Mostrar mensagens com a etiqueta Culturgest. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Culturgest. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, janeiro 12, 2015

Honey















 
 
 
 
 
 
“Honey, I rearranged the collection…by artist” é o nome da exposição de Cartazes da Colecção Lampert patente na Culturgest de Lisboa.

“Por que razão tantos artistas, sobretudo a partir da década de 1960, produziram tantos cartazes, na sua maioria para anunciar as suas próprias exposições, não deixando esse meio de comunicação por mãos alheias (de designers, galerias, instituições)?”

Eis a pergunta formulada, e respondida, no folheto de distribuição gratuita que acompanha a exposição.
E quem se dispuser a ir vê-la não sentirá que perdeu o seu tempo, garanto.

Na imagem, cartaz de Robert Rauschenberg anunciando uma exposição sua em 1981, Moderna Museet, Estocolmo, e Palais des Beaux-Art, Bruxelas.

sexta-feira, novembro 08, 2013

Ver e Experienciar


 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


A parte boa da década de 1960 aqui representada pelo Canavial de Albert Carneiro (1968).

Já todos passámos por este Canavial, como escreve hoje Luísa Soares de Oliveira no suplemento Ípsilon (Público); por isso, o que é novo aqui, nesta exposição, não são as obras em si, “mas a abertura de sentidos que a sua conjugação provocará”

Com obras de Pedro Diniz Reis, Susana Themlitz, Armanda Duarte, Jorge Queiroz, Pedro Sousa Vieira, João Queiroz, rui Toscano, Alberto Carneiro, António Ole, Lourdes Castro, José Escada, Bruno Pacheco, Helena Almeida, Ana Jotta, Gaëtan, Jorge Molder, Julião Sarmento, Álvaro Lapa, Francisco Tropa, Noronha da Costa,, Rui Sanches, Rui Chafes, Michael Biberstein, Ana Vieira, Pedro Cabrita Reis, José Pedro Croft, José Loureiro e René Bértholo, a exposição “Sentido em deriva”  é o olhar do curador Bruno Marchand sobre a colecção da Culturgest (CGD), e a sua proposta para que a nossa visita, muito mais do que o mero acto de ver, seja uma experiência e uma descoberta dos possíveis, e surpreendentes, diálogos entre obras e artistas.

Uma coisa boa para ver em Lisboa.
 
 
 
 
Culturgest/Lisboa, até 12 de Janeiro 2014
Ao domingo a entrada é livre.

 

 

quarta-feira, outubro 16, 2013

Dinheiro bom


 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ouvi uma vez o actor brasileiro Lima Duarte dizer:
Cultura boa não é a que dá dinheiro, é ao contrário; dinheiro bom é o que dá cultura.
Não sei se a frase é dele, mas foi a ele que a ouvi.

Dinheiro bom, a dar cultura, é o da Fundação Caixa Geral d Depósitos −  Culturgest.

Na passada sexta-feira, esta comemorou vinte anos de existência.
Do programa de comemorações, destaque para um concerto com peças de Bach e Händel, e ainda uma magnífica obra encomendada e composta expressamente para a ocasião por António Pinho Vargas.

No mesmo dia inaugurou uma exposição comemorativa dos vinte anos da colecção de arte.
Esta, com curadoria de Bruno Marchand, ocupa todo espaço de exposições das galerias da Culturgest, mostrando trabalhos, quantas vezes esquecidos, mas absolutamente marcantes, no panorama artístico português a partir da segunda metade do século XX.

Música, dança, teatro, leitura, cinema, exposições, conferências e debates.
De tudo isto se tem feito a Culturgest, tentando sempre “contrariar a mercantilização da cultura” nas palavras do seu administrador Miguel Lobo Antunes.

Por isso a Culturgest se anuncia, e bem, como “uma casa do mundo”.
Venham mais vinte.
Dinheiro bom continua a ser o que dá cultura.

 

segunda-feira, abril 29, 2013

No reino dos seres perigosos


Numa surpreendente exposição na Culturgest Rui Toscano brinda-nos com esculturas para ouvir.





Ípsilon, Público de 26 Abril 2013
“ de há algum tempo que a humanidade é um programa em aberto”.
Amos Oz.

 
Atual, Expresso de 27 Abril 2013 (entrevista)
- Os ministros do seu livro são sobretudo incompetentes…
- E o mais difícil é saber como agir face a essa ignorância ministerial. O que se faz perante a estupidez? Talvez a esperança esteja apenas naquilo que cada um de nós pode fazer.
John Le Carré

Fim-de-semana com artistas e escritores. Gente que pensa. Gente que subverte. Gente perigosa. Gosto.