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sexta-feira, agosto 05, 2011

E Pitta anima a silly season

Conhecido bloguista foi a Roma passar uns diazitos e comemorar 1 ano de casamento.
À chegada aqui à parvónia (ou será que reporta ainda de Roma? pelo menos ameaça com um continua), num post a que chama Férias Romanas 1, faz o relato pormenorizado de hotéis, cafés, esplanadas, preço de chá e bolo, dá nota a restaurantes numa escala de zero a vinte, escolhe a geladaria da sua preferência, analisa a “canalização” das empregadas da casa de chá achando-a em pior estado que a das freiras que viu no Vaticano e vai por aí fora até ao já anunciado jantar comemorativo. Termina nesse ponto para, segundo ele, “evitar provocar urticária à matilha soixante-huitard.”
Ó Eduardo, eu se calhar pertenço à matilha, mas olhe que urticária provoca-me o Sol, que é uma Estrela.
Posts destes mandam-me directa para o Kompensan.

sexta-feira, junho 17, 2011

Se não fosse Pitta...

No seu blogue Da Literatura, e num post intitulado Habituem-se, Eduardo Pitta apresenta o resultado final da contagem dos votos: 132 de direita e 98 de esquerda. Termina dizendo Agradecer a Francisco Louçã e Mário Nogueira. (sublinhado meu)
Eu pensava que era para agradecer ao Sócrates e, vá lá, também àquelas do rating, mas parece que percebi tudo mal, e quem deu a vitória à direita foi o malvado do Louçã e o sindicalista Nogueira. Os portugueses também não foram para aí chamados.
Estamos sempre a aprender com os nossos intelectuais.
Valha-nos isso, já que o Paulo Macedo está de volta e desta vez para nos tratar da saúde
Cada vez que me lembro dos milhões de cartas que ele mandou aos contribuintes quando estava à frente da Direcção Geral de Impostos, admito seriamente que agora, em tempo de poupança, vá tratar da saúde dos doentes por email.  

sexta-feira, junho 10, 2011

Até vão comer a relva

As paixões político-partidárias, em Portugal, assemelham-se cada vez mais às paixões clubísticas com o seu quê de hooliganismo e tudo. O adversário passa a inimigo, para ser destruído e feito em picado.
Sócrates foi vítima dessa postura até à exaustão, umas vezes com razão e outras sem ela. O elenco da tragicomédia mudou, mas o guião vai ser o mesmo, só que de sentido inverso.
Ana Gomes, mulher frontal e geralmente corajosa, revelou agora também o seu gosto pelo canibalismo. Perdidas as eleições trata de fazer declarações sobre Paulo Portas, trazendo à baila, e bem, a questão dos submarinos, mas acrescentando logo de seguida declarações sem nexo sobre Strauss-Kahn, Casa Pia, prostituição e cabeleiras loiras. Tudo muito ao jeito do célebre e inolvidável discurso da Zezinha Nogueira Pinto “eu sei que ele sabe que eu sei”. Ora, eu, por mim, não sei nada disso e se Ana Gomes sabe de alguma coisa era bom que usasse a sua frontalidade habitual, chamasse os bois pelos nomes e se deixasse do “sei mas não digo” que já enjoa.
No seu blogue Da Literatura (O Método, 9 de Junho) também Eduardo Pitta não esconde qual a disposição dos socialistas para a nova temporada e diz textualmente - “Quem instaurou o método vai ter de viver com ele.”, ficando assim tudo justificado. É mais que sabido que a vingança se serve fria  mas este primarismo do “cá se fazem cá se pagam” leva-me direitinha à Água das Pedras.
Que o povo da Musgueira sofra pelo Benfica e queira matar o adversário, eu até posso tentar entender, mas os intelectuais, senhor, porque lhes dais tanta dor, porque se comportam assim?

PS: Eu não gosto do Paulo Portas. Nem um bocadinho só.