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terça-feira, junho 12, 2012

Quanto mais te baixas

Quando a Irlanda ouviu sobre as condições do empréstimo à Espanha, logo pôs o dedo no ar e disse “Também quero”.
Por aqui o primeiro-ministro continua a dizer que não sabe de nada, não precisamos de nada, e está-se bem.

Pena ele não ter sido criado por uma boa mãe alentejana que cedo lhe ensinasse que “quanto mais uma pessoa se baixa mais lhe aparece o cu”.

A imagem é de Gui Castro Felga

sexta-feira, fevereiro 03, 2012

Só uma ideia para nuestras hermanas

Sol não nos tem faltado, mas os dias continuam negro; não passa um que não nos traga notícias de retrocesso.

Em Espanha, o governo do PP vai alterar a lei do aborto com “o regresso ao sistema anterior, baseado em três pressupostos: violação, malformação do feto ou risco para a saúde da mulher.”

Não sei o que dirão as espanholas. Estarão dispostas a voltar à abortadeira de vão de escada num momento em que mais de cinco milhões de espanhóis estão sem emprego e não se podem dar a esse supremo luxo de ter filhos?
Nas crises, são sempre as mulheres as mais penalizadas, mas o que vivemos já não parece uma crise – assemelha-se mais a uma guerra sem bombas mas igualmente mortífera.

As espanholas, eu sei, e não precisam de conselhos, mas, mesmo assim, aqui lhes deixo uma ideiazinha:

Encontrem uma Lisístrata contemporânea.

A da antiguidade organizou uma greve de sexo, assim conseguindo a paz entre atenienses e espartanos. Talvez uma moderna e salerosa Lisistrata consiga de novo ”organizar as tropas”, chamando à luta os seus parceiros para, juntos, obrigarem os políticos (maioritariamente homens) a inverterem a tenebrosa marcha de regresso a um passado de trevas em que as mulheres se queriam dóceis, conformadas e amedrontadas.
É só uma ideia.

quinta-feira, dezembro 15, 2011

Lixo para debaixo do tapete

Segundo li há dias, o novo governo espanhol de Mariano Rajoy prepara-se para aceitar a prestimosa sugestão de BCE para baixar o salário mínimo em Espanha, que é actualmente de 641 euros, para 400 euros.
Estou mortinha por ver como vão os espanhóis responder a isto. Espanhol “tem pelo na venta”, não é cordeiro manso como o português, daí a minha curiosidade pela sua reacção se se vier a confirmar a redução do salário mínimo.

Ao contrário do que costumo ler por aí, parece-me que, dentro desta crise, e quando há eleições, os povos não querem simplesmente castigar o governo que está, querem mudar seja para o que for. Se o governo é de “esquerda” socialista, muda-se para o de direita e, com o passar do tempo, estou convencida que a maioria dos governos de direita que têm governado o continente europeu, quando tiverem eleições cairá também, optando os eleitores pelos que se dizem de esquerda, seja lá isso o que for.

Mudar, mudar, é só o que as pessoas querem, não prestando grande atenção ao que a mudança trará no ventre.
As viragens à direita nos casos de Portugal, Espanha ou Reino Unido deviam vir com o slogan – “Os Pobres que Paguem a Crise”, para que ninguém fosse ao engano.

Mas isto só se aplicaria aos que ainda ganham alguma coisa, pois os que perderam tudo e caíram na rua estão a ser tratados como lixo que se empurra para debaixo do tapete, como acontece em Marselha, Hamburgo e na Hungria.

A governação europeia pode, hoje em dia, resumir-se em três simples decisões:
Os pobres pagarão a crise, o lixo varre-se para debaixo do tapete mas salvaremos a City!


Nota: foto retirado do blogue ESQUERDA.NET com link neste post.

quarta-feira, maio 04, 2011

Realeza

Ao sair de Buckingham, para um fim-de-semana privado com o príncipe William, a duquesa de Cambrige, Kate Middleton, elegeu um modelo azulda marca 'low cost' Zara, que também está à venda em Portugal por €50
DN online 3 de Maio

Por quanto tempo ficará a jovem Kate assim com hábitos de burguesinha?
É que, se seguir o exemplo de Letizia de Espanha, os britânicos irão pagar bem caro o seu “aperfeiçoamento”.
Como se vê na foto, Letizia mais parece uma prima afastada daquela que conhecemos há uns anos. Acho até que o Filipe ao acordar, ainda estremunhado, de vez em quando deve pensar “quem é esta?”
Os espanhóis, tão donos do seu nariz, continuam a pagar o nariz de Letízia e outras coisitas mais, enquanto a taxa de desemprego sobe para 21,3% e o país já tem quase 5 milhões de desempregados. O número de famílias com todos seus membros desempregados é de 1.386.000.
Mas Letizia vai passar de patinho feio bem vestido a ícone da beleza latina.
Espanhol paga.