Sonolenta
reflexão numa tarde de domingo:
A minha
geração, quando as coisas não corriam bem no país, sentia que tinha o DEVER de
as tentar mudar. E tinha.
A geração a
seguir à minha, quando as coisas não correm bem no país, sente que tem o DIREITO
de se ir embora. E tem.
E então? Moral
da história?
Bom, isso
não sei; se calhar nem tem.
Também nem
sei por que me pus a pensar nestas parvoíces em vez de tentar perceber se a
barba do tavesti que ganhou o festival da canção é real ou pintada.
Melhor ainda
seria começar a alertar as redes sociais, que ainda não perceberam nada, para o
facto de a victória do travesti barbudo ser parte integrante do pacote de sanções da Europa à Rússia.
Isso é que
era! Mas afinal acabei por passar pelas brasas.