É mais um “Bom (boa) sem bola”, heróis anónimos e esquecidos
no torvelinho do nosso difícil quotidiano.
Percursos académicos e de vida há muitos. Por estes dias,
debaixo dos holofotes está o de um governante. É comparar.
Parabéns CC.
…Querem saber do que me orgulho mais? Não é da tese propriamente...mas de ter tido uma mãe doméstica, um pai polícia (ambos pobres), de eles se terem divorciado, de eu ser retornada, de ter morado numa casa ocupada e depois num quarto alugado onde viviam quatro pessoas, de ter mudado depois de casa várias vezes, de por vezes não ter um tostão que fosse nem para livros nem para mais coisa nenhuma. O orgulho está no corte com o estigma da pobreza e da desgraça, é isso que vale este prémio, a hipótese de que o mérito pode valer alguma coisa mesmo num país como este.