Anda um
homem a ser um cabotino supercuidadoso – leva dois anos e meio a dizer malzinho
da governança mas só quando é inevitável, e sempre com grande doçura; a dar
ensinamentos sobre como governar e como acalmar o povo burro; a justificar o
injustificável; a alertar para aquilo que pensa que se vai seguir e, apesar
disso tudo, percebe, por interposto discurso, que não é amado.
Aí, Marcelo
transtornou, e no passado domingo deu tudo por adquirido − que estamos em
velocidade de cruzeiro para a prosperidade, que o céu é o limite, que Passos
vai ganhar as próximas eleições, e as outras a seguir, e talvez até fique PM
para sempre, e vai escolher um candidato a Presidente da República que não será
ele, Marcelo.
O sonho duma
vida...pfff!
Quê? Eu a
rir do Marcelo? Não estou nada, ora essa!!!