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segunda-feira, março 03, 2014

Um outro 2 de Março



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cumpriu-se ontem um ano sobre a segunda grande manifestação organizada pelo movimento “Que se lixe a troika”.

Alguém afirmava no Facebook que, nesse dia, éramos um milhão e meio em 40 cidades do país.
Não éramos, como foi óbvio para quem lá esteve com olhos de ver, mas os pequenos vídeos da manifestação que por aí correm relembram “aventuras”, desventuras e protagonistas deste ano passado.

Desde logo, e em tão pouco tempo, ficámos sem Relvas e ganhámos Relvas outra vez.

Victor Gaspar foi-se embora no verão dizendo que o seu plano se tinha revelado uma merda, mas já reapareceu, antes do Carnaval, dizendo que não, que não era merda nenhuma. E foi promovido.

Portas demitiu-se irrevogavelmente porque “não ia à bola” com a Albuquerque, mas revogou a irrevogável demissão e, juntinhos e cúmplices, dão conferências de imprensa auto-congratulatórias sobre o estado a que isto chegou. Também foi promovido.

O FMI mudou algumas moscas das que nos visitam regularmente mas continua a dizer que os portugueses estão bem demais. Cortem!

Muitos milhares dos jovens que se vêem nos vídeos levantando cartazes cheios de humor espalharam-se, entretanto, pelo mundo. Já cá não estão.
Os velhos, ainda cá estão, mas ficaram mais velhos, perderam reformas, certezas e, sobretudo, perderam alegria.

Não adianta escamotear a questão − não haverá mais manifestações assim, nem reais nem ficcionadas.
A energia então mobilizada esvaiu-se, foi para parte incerta, e se a verdade pode doer, mesmo assim precisa de ser encarada – eles quebraram-nos. E ganharam!

quarta-feira, fevereiro 12, 2014

Género: terror


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A imagem mostra o mais novo livro do género terror, já à venda numa livraria perto de si.

Melhor pensando, a conjugação da autoria Avilez com o “enredo” Gaspar permite-me acreditar que a boa escrita e a boa história não andarão por ali, pelo que, aquilo talvez seja apenas uma coisa tenebrosa em forma de livro.

Mesmo assim, dá medo.

E para o adensar, a sinopse promete que “finalmente se fica a saber quem é Vítor Gaspar.”
Se assim for, admito que até o medo vá ficar assustado.

quarta-feira, junho 05, 2013

Pior é impossível


Eu já elegi a pior frase do primeiro semestre de 2013, porque me parece que daqui até ao fim do mês pior é impossível. Embora...

Mira Amaral sentenciou:

“Se a Alemanha gosta de Victor Gaspar, também temos que gostar”

Percebo que não há nesta “posição” nada de novo.
Quando a Alemanha toda gostou do Hitler, ”aconselhou” os outros povos a que gostassem também.
Uns resistiram, e outros baixaram as calças.

É estúpido comparar hoje o exercício do poder de Schauble com o de Hitler porque, na verdade, não há comparação possível.

Já quanto aos que baixam as calças diante de quem pode, difícil é não comparar, porque são todos iguais em qualquer tempo ou lugar.
E são execráveis.


segunda-feira, fevereiro 11, 2013

O Carnaval é triste

Hoje venho só aqui dizer que amanhã não venho aqui dizer nada, mas na 4ªfeira, se aqui vier dizer alguma coisa, estarei certamente a “palrar” num país mais rico; porque é para enriquecer o país que o governo decidiu que não há cá feriados carnavalescos para ninguém.

Mas há, porque mais de metade das autarquias decidiu mandar o governo pentear macacos e mantém a tolerância de ponto.

Assim nos dividiremos entre portugueses que amanhã NÃO trabalham e ficam em casa, e portugueses que amanhã NÃO trabalham mas vão ao local de trabalho.

Mesmo assim, estaremos mais ricos na 4ª feira, porque o Gaspar acha que é por aí que a coisa se resolve − a par dos cortes de 4 mil milhões há que cortar no lazer, na alegria e decretar um Carnaval triste.

Se ele acredita, eu acredito, porque o Victor (ou será que já cortou nas letras e passou a Vitor?) já deu sobejas provas de que nunca se engana, e no que toca a fazer previsões é tão competente como a Maya.
Ou mais!

quarta-feira, novembro 28, 2012

Habemus Orçamento


E pronto, temos Orçamento.

Parece que ter um mau Orçamento é melhor do que não ter Orçamento nenhum – acho que foi isso, mais ou menos, o que disse o deputado João Almeida do CDS.

Entregues que estamos a dois perigosos homens de mão – Passos e Gaspar, com uma oposição que foge da governação como o diabo foge da cruz, e um PR que não existe, ou, quando existe é para se fazer uma anedota, estamos por nossa conta.

A imensa teia de solidariedade que vai segurando centenas de milhares de vidas por aqui, corre o risco de ruir em breve, quando os reformados, hoje suporte de filhos e netos, verificarem que o que recebem não chega para continuar o apoio que lhes estão a prestar; o mesmo se passará com quem tem trabalho mas passará a não ganha para viver.

Não acredito que Passos e Gaspar acreditem na bondade do que estão a fazer.
Pois se ninguém acredita e já tantos demonstraram que este é o caminho do desastre, como podem acreditar eles? Não, não acreditam também.

Acredito, sim, que ambos estão a cumprir um programa que lhes foi encomendado por alguém, com a promessa de boa recompensa no final.
A isso chamo traição; espero que, no fim, lhes caiba o tradicional destino dos traidores.

sexta-feira, outubro 26, 2012

A nódoa


Era uma vez uma nódoa.
Não se sabe exactamente donde veio, sabe-se apenas que veio da Europa.
Como no melhor pano cai a nódoa, esta caiu no Terreiro do Paço.
Faz aparições regulares, tipo Nossa Senhora de Fátima, mas em versão malévola.

É uma nódoa falante; fala em staccato, coisa própria de algumas patologias.
Há patologias neurológicas em que o doente perde a noção do que pode e não pode dizer, e diz tudo o que lhe vem à cabeça. Esta nódoa que fala em staccato também padece dessa patologia, bem como de megalomania, o que a leva a acreditar que vai ficar no Terreiro do Paço talvez vitaliciamente (já conhecemos outra nódoa com a mesma mania) mas, no mínimo, até 2015.

É uma daquelas nódoas tão irritantes que está disposta a não nos sair da vista, a menos que cortemos o pano.
Quando nos decidirmos por esta derradeira e radical solução, veremos quem é o melhor a fazer “cortes”.

quarta-feira, outubro 17, 2012

Troika lusa


É claro que eu não li a proposta de orçamento, mas colhi no Público online de ontem a seguinte informação:

A Saúde desce 19,8% e a Educação e Ciência 0,4%, o Subsídio de doença 5,3%,  mas a Defesa Nacional aumenta 10% e a Administração Interna 12%.

Mais palavras para quê? Está à vista a matriz ideológica da troika lusa − Passos +Gaspar + Relvas.

Mas eu hoje queria mandar um recado ao “troiko” Gaspar.

Disse ele, na conferência de imprensa, que está aqui para retribuir o dinheiro que o país gastou com a sua educação.

Só posso falar por mim, claro, mas gostava de lhe dizer que sou pessoa desprendida, que paguei com satisfação os estudos dele, os dos meus filhos e os de alguns milhares de outros jovens portugueses. Pena que a cabecinha dele não tenha dado para ir além do Excel, mas paciência. Não quero nada em troca, acho que deve considerar a dívida saldada e, pela minha parte, pode e deve ir embora o mais depressa possível.

Sei que não irá. Nem ele nem o resto da troika lusa, porque o trabalhinho que vieram fazer ainda não está pronto.

A grande questão que se põe é saber se seremos nós capazes de lhes dar um belo pontapé no traseiro. Não sorrateiramente, como quem não quer a coisa, mas bem às claras como QUEM-QUER-A-COISA.
 
Eles merecem a nossa frontalidade.



segunda-feira, junho 18, 2012

Esquecimentos

David Cameron esqueceu-se da filha mais velha num pub.
Obama esqueceu-se de pagar o almoço.
A ERC esqueceu-se do relatório Relvas.
Gaspar esqueceu-se do que ouviu no Eurogrupo.
44% dos franceses esqueceram-se que havia eleições.
Os gregos esqueceram-se da fantasia.
A Europa continuará a esquecer-se de si mesma.

Porcaria de notícias que li nos últimos dias.

quarta-feira, junho 06, 2012

O nosso homem da maratona

Eu oiço muito pouco do que diz o ministro Gaspar. Dá-me sono, e a “ficha” solta-se sem aviso. Não tem importância, porque depois os telejornais dizem-me mil vezes o que eu não ouvi, e tudo fica bem quando acaba bem.

Victor Gaspar parece-me um corredor da maratona, disposto a correr muito e durante muito tempo (já lá vai um ano) só para nos trazer más notícias.

Porém, há qualquer coisa de anómalo num ministro que vem, pressuroso, como na semana passada aconteceu, prever que, se agora o desemprego é grande, para o ano será pior, como quem diz - esperem para ver se não acreditam em mim.

Isto é esquisito, e é tal a correria que, às vezes, apetece-me dizer-lhe que pare um bocadinho, descanse e nos deixe descansar a nós.

É que temo que lhe aconteça o mesmo que ao guerreiro ateniense que correu 42 quilómetros para dar a boa-nova da victória sobre os persas e caiu mortinho à chegada.

Claro que haveria sempre uma diferença; o ateniense ainda conseguiu, antes de morrer, dizer “Vencemos”, coisa que, desgraçadamente, nunca ouviremos ao Gaspar.